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2016/21/10
Publicações Económicas

BARÓMETRO DE RISCO PAÍS TERCEIRO TRIMESTRE 2016

BARÓMETRO DE RISCO PAÍS TERCEIRO TRIMESTRE 2016
as preocupações estão de novo focalizadas nos preços do petróleo, o termómetro dos mercados emergentes

 

No início do verão a ideia de que o Reino Unido poderia sair da União Europeia parecia improvável. O choque doBrexita 23 de Junho abalou os mercados financeiros mundiais. Todas as atenções estavam direccionadas para o Reino Unido, mas a Primeira-Ministra Theresa May  tinha apenas anunciado que iria accionar o Artigo 50º antes do final de Março de 2017. O processo de retirada da UE irá então iniciar e, teoricamente, vai demorar dois anos, mas na realidade poderá prolongar-se por muito mais tempo. Sem muitas surpresa, este choque levou a Coface a rever a avaliação de risco país do Reino Unido e a reduzi-la para A3, com uma incerteza significativa a pesar na confiança dos agentes económicos, bem como, um potencial e preocupante impacto negativo quando o Reino Unido sair definitivamente da UE.

 

Para além doBrexit, uma série de incertezas continuam a pesar na economia global. O fraco comércio global está novamente no centro da discussão, e não é expectável para breve uma recuperação vigorosa. Adicionalmente, os preços do pretróleo não recuperaram e estão pouco mais acima dos 50 dólares por barril de Brent, o que conduziu a novas reduções nas avaliações de risco de vários países cujas actividades estão extremamente ligadas às tendências do mercado petrolífero e, de uma forma mais genérica, às matérias-primas de base (Nigéria, Omã, Mongólia, Trinidade e Tobago). O último encontro da OPEP a 28 de Setembro levou a um acordo sobre o nível de produção de cerca de 33 mil barris por dia. Apelidado de “histórico”, é contudo pouco provável que este acordo ameace os princípios fundamentais do mercado e deverá apenas conduzir a um aumento moderado do preço do petróleo. Isto é ainda é mais válido quando sabemos que os países da OPEP ainda têm de estabelecer os seus objectivos de produção no próximo dia 30 de Novembro, e devem, então, respeitar este acordo. Este não é um desafio pequeno, com as necessidades de curto prazo a serem prioritárias face às de longo prazo. Adicionalmente, no final do ano, o foco estará sobre o Fed, que poderá aumentar as suas taxas após a reunião do comité de política monetária em Dezembro.

 

Existem, contudo, algumas notícias relativamente boas relativamente ao Brasil e à Rússia. Apesar destas economias continuarem a enfrentar situações difíceis, o ponto mais baixo numa perspectiva macroeconómica já foi ultrapassado, e estes países preparam-se agora um período de convalescência. Porém, esta situação ainda não está, contudo, reflectida em sinais de melhoria ao nível das empresas.

 

 

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  • o Preocupações focalizadas nos preços do petróleo, o termómetro dos mercados emergentes
  • o Alterações no Barómetro de Avaliação de Risco País
  • o Relatórios de avaliação de risco sobre 10 países

 

 

 

 

 

 

 

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