Resultados do primeiro semestre de 2014: Crescimento e rentabilidade alinhados com as directrizes do Grupo

- Crescimento do volume de negócios de +1.8% numa base comparável
- A taxa de retenção de clientes aumentou para 92.3% e a produção de novos contratos aumentou +14%
-
Melhoria contínua do rácio combinado líquido de resseguro em 77.8%
(-4.8 pontos[1])
- Aumento do resultado operacional corrente [2] de +24% e resultado líquido (quota de grupo) de +40.4% numa base comparável[3]
Variações em % expressas em comparação com o primeiro semestre de 2013
Jean-Marc Pillu, Director Executivo do Grupo declarou:
“Estes resultados estão alinhados com as directrizes anunciadas durante a introdução da Coface em bolsa, há cerca de um mês atrás. Durante a segunda metade do ano, vamos manter o nosso ímpeto comercial, suportado pela nossa estratégia de inovação e expansão geográfica, assim como, a nossa eficaz gestão de risco. Estamos confiantes na capacidade da Coface de continuar a atingir os seus objectivos.”
Dados Chave a 30 Junho de 2014
O Conselho de Administração da Coface SA analisou as contas consolidadas para a primeira metade de 2013 e 2014, na sua reunião de 25 de Julho de 2014. Os datos relativos aos primeiros semestres de 2013 e 2014 foram submetidos a uma revisão limitada pelos revisores oficiais de contas.
1. Volume de Negócios
O volume de negócios consolidado do Grupo aumentou em +1.8% face ao mesmo período do ano anterior, e está praticamente estável (-0.3%) na estrutura actual do Grupo e a nível de taxas de câmbio. Este desempenho foi determinado por um crescimento das vendas iniciado em 2013; a produção de novos contratos subiu (+14% comparativamente com o primeiro semestre de 2013), assim como, a taxa de retenção de contratos (92.3%) em todas as regiões.
A Coface continuou a implementar estratégias inovadoras. Depois do EasyLiner(dedicado às PME’s) e do CofaServe (soluções de serviços da Coface integradas nos sistemas informáticos do cliente), lançou no primeiro trimestre deste ano o Policy Master e o Cash Master(dois novos serviços que simplificam a gestão diária dos contratos e o acesso a financiamento bancário).
A expansão geográfica do Grupo continua, tal como foi demonstrado durante o primeiro semestre do ano, com a aquisição de uma nova licença na Colômbia, a abertura de um escritório nas Filipinas e, mais recentemente, o lançamento da nossa oferta de seguro de crédito na Sérvia através de uma nova parceria.
Os mercados emergentes e Norte-Americano estão a ter um bom desempenho. Actualmente está em curso a implementação de uma nova organização comercial, particularmente, na Europa Ocidental e no Norte da Europa.
2. Resultados
A Coface continua a controlar os custos e a gerir eficazmente os seus riscos, graças aos processos industrializados e a uma forte presença local, que lhe permite apoiar os seus clientes em todo o mundo.
Estas vantagens verificam-se:
- Numa melhoria do rácio de sinistralidade líquido de resseguro para 50.9%, uma descida de – 5.3 pontos;
- Numa quase estabilidade do rácio de custos líquido de resseguro em 26.9% (+0.4 pontos) 1.
No total, o rácio combinado líquido de resseguro apresenta uma melhoria de 4.8 pontos1 situando-se em 77.8%.
Comparativamente ao ano anterior, o resultado operacional corrente aumentou em +24,0% para €109 milhões e o resultado líquido (quota de grupo) aumentou +40.4% para €77 milhões, ambos excluindo itens reexpressos.
3. Solidez Financeira
No sentido de fortalecer os seus Fundos Próprios regulamentares e optimizar a sua estrutura de capital, a Coface emitiu €380 milhões em obrigações subordinadas em Março de 2014.
Após esta operação, a Fitch e a Moody’s confirmaram as classificações AA- e A2, ambas com uma perspectiva estável.
No final de Junho de 2014, os capitais próprios totais da Coface SA ascenderam aos €1,667 milhões no final de Junho de 2014, após a distribuição de uma quota de prémio de €227 milhões.
4. Perspectivas
O Grupo confirma os seus objectivos financeiros para 2014[1], anunciados durante a sua entrada em bolsa:
- um crescimento do seu volume de negócios de 1.5% para 2.5%;
- um rácio combinado liquido abaixo de 80%;
- um resultado operacional corrente com um crescimento médio de dois dígitos entre 2013 e 2016[2]
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[1] Excluindo os custos de realocação da sede do Grupo na primeira metade de 2013 (8 milhões €)
[2] Resultado operacional corrente incluindo custos financeiros e excluindo itens reexpressos
[3] Resultado operacional corrente incluindo custos financeiros e excluindo itens reexpressos, juntamente com o resultado líquido são reformulados pelos seguintes itens: custo de realocação (€8milhões) e ganhos de capital (€27 milhões) no primeiro semestre de 2013, taxas de juro em dívida híbrida (€ 4milhões) e custos do IPO (€7 milhões) no primeiro semestre de 2014.
[4] Variação expressa numa base comparável calculada em taxas FX constantes e estrutura do Grupo. Os +0.3% na estrutura de Grupo tiveram um efeito no volume de negócios consolidado, devendo-se essencialmente à consolidação da Coface RUS Insurance Company em Setembro de 2013
[5] Capital resultante da realocação de activos em 2013 associados à centralização da gestão da carteira de activos (€27 milhões)
[6] Os objectivos financeiros são baseados nas projecções macroeconómicas da Coface
[7] Resultados operacionais correntes de 2013 reapresentados nos custos associados à sede do Grupo e capital próprio associado à realocação da carteira de activos
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