Barómetro sectorial de risco mundial – outubro 2015

Num contexto de baixo crescimento, o dinamismo dos sectores apresenta um quadro global desigual. Neste Panorama analisamos cinco importantes sectores: o sector automóvel, energético, metalúrgico, tecnologias de informação e comunicação (TIC) e papel/madeira, em três regiões: América do Norte, a Ásia emergente e Europa Ocidental.
O sector automóvel está na direcção certa na América do Norte. A Europa Ocidental está no mesmo caminho, contudo o escândalo Volkswagen ensombra-o, com consequências ainda incertas. Quanto à Ásia emergente, esta deve enfrentar alguns desafios provocados pelo abrandamento da actividade económica na China. A Coface considera que as eventuais consequências desse abrandamento poderão vir a aumentar o risco deste sector na Ásia emergente, o qual, neste momento, se mantém num nível moderado.
A nova queda do preço do petróleo levou a Coface a rever o nível de risco do sector energético, nas três regiões alvo de estudo, apresentando agora um risco elevado. De facto, as principais empresas petrolíferas estão a reduzir o seu investimento, afectando, consequentemente, as empresas de serviços petrolíferos. Na Ásia emergente, o risco é menor para as empresas públicas. A Europa Ocidental sofre com os planos de redução de custos e com os planos de investimento. O sector encontra-se fragilizado na América do Norte.
O sector metalúrgico deve fazer face à baixa de preços. No entanto, a Europa Ocidental está a beneficiar do dinamismo nas vendas de automóveis. A Ásia emergente, onde o risco é ainda muito elevado, depara-se com a persistência de uma grande sobrecapacidade. A América do Norte está a passar por um período conturbado, em parte devido ao abrandamento do investimento na industria petrolífera.
Uma lufada de optimismo está a percorrer o sector do papel e da madeira, apesar dos problemas existentes relacionados com a sobrecapacidade e com a concorrência dos suportes electrónicos. A actividade deste sector revelou-se igualmente pouco dinâmica na Europa Ocidental. A actividade, por sua vez, é dinâmica na Ásia emergente, impulsionada pela transformação de madeira para a exportação, mas ainda tem que ultrapassar algumas dificuldades devido à redução do consumo de papel na América do Norte.
Por fim, a única notícia realmente optimista em relação ao trimestre chega do sector das TICs na Europa Ocidental, onde a procura está a ser impulsionada por um consumo privado mais vigoroso, que leva a Coface a considerar que o risco diminuiu, passando para “médio". Na Ásia emergente, as TIC estão a padecer com o abrandamento económico da China, mas existem oportunidades de sucesso. Já na América do Norte, osplayersenfrentam uma forte pressão concorrencial.
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