Resultados a 30 de Setembro de 2014: A Coface continua a evoluir no caminho do crescimento e da rentabilidade

- Volume de negócios de +1.8% numa base de consolidação e taxas de câmbio constantes
- A taxa de retenção de clientes mantém-se elevada em 91.9% e a produção de novos contratos sobe para +8%
- Melhoria contínua no rácio combinado após resseguro a 77.4% (-5.2 pontos[1] )
- Resultado operacional actual[2] +28.2% e o resultado líquido atribuível ao grupo + 36.1%, num perímetro e taxas de câmbio constantes [3]
Alterações em % expressas em comparação com os primeiros nove meses de 2013
Sobre estes resultados, Jean-Marc Pillu,CEO do Grupo Coface , afirmou:
“O desempenho da Coface está alinhado com os objectivos. No final destes primeiros nove meses, o Grupo apresentou um crescimento satisfatório e uma sólida rentabilidade. A presença internacional da Coface permitiu ao grupo captar crescimento nos mercados mais dinâmicos. Enquanto o enquadramento económico a nível global está a melhorar lentamente, o Grupo continua a focalizar-se em fazer face às necessidades dos seus clientes com ofertas inovadoras e uma gestão de risco pró-activa. Os nossos resultados demonstram que esta estratégia é mais acertada.”
Números chave a 30 de Setembro de 2014
O Conselho de Administração da Coface SA examinou as demonstrações financeiras consolidadas para o período final a 30 de Setembro de 2013 e 2014 durante uma reunião realizada a 29 de Outubro de 2014. Os dados relativos aos primeiros nove meses de 2013 e 2014 foram revistos pelo Comité de Auditoria.
- 1. Volume de negócios
O volume de negócios consolidado do Grupo foi de €1.072,0 milhões no final dos primeiros nove meses de 2014. O aumento no volume de negócios (+1.8% numa base comparável4e -0,4% numa taxa de câmbio e perímetro constantes) deve-se ao aumento da produção de novos contratos (+8% comparado com 30 de Setembro de 2013) e ainda à elevada lealdade dos clientes, com uma taxa de retenção de apólices de 91.9%.
O crescimento do volume de negócios vai na direcção certa dos mercados emergentes e da América do Norte, com estas zonas a contribuir mais para o desenvolvimento do Grupo. A Coface está a implementar a sua nova organização comercial e continua a fortalecer os processos de venda para os tornar mais eficientes, sobretudo na Europa Ocidental e Norte da Europa.
A introdução planeada de ofertas e serviços inovadores continua: Easyliner (direccionada para as PME) foi lançada em Março e está agora disponível em oito países.
2. Resultados
O resultado operacional actual2 aumentou 28.2% para €164.0 milhões e o resultado líquido (quota de grupo) subiu 36.1% para €113.6 milhões, excluindo restantes itens3.
Este desempenho é consequência da rigorosa gestão de risco do Grupo e controlo de custos.
O índice de sinistralidade após resseguro caiu em 5.9 pontos comparativamente com o ano passado e manteve-se nos 49.7% no final dos primeiros nove meses do ano.
O rácio de custo após resseguro manteve-se quase-estável em 27.6% (+0.6 pontos1), e o aumento das despesas é menor do que o aumento dos prémios.
No total, o rácio combinado após resseguro melhorou cerca de 5.2 pontos1 para 77.4%.
3. Solidez Financeira
A 30 de Setembro de 2014, o capital próprio IFRS - International Financial Reporting Standard, do Grupo atingiu €1.709.5 milhões. Esta alteração deve-se, principalmente, a um resultado líquido positivo de €103.1 milhões, reduzido pela distribuição do dividendo especial de €227 milhões no segundo trimestre.
A Coface emitiu uma dívida subordinada de €380 milhões no primeiro trimestre, permitindo-lhe fortalecer os títulos regulamentares e optimizar a sua estrutura de capital.
No seguimento desta transacção, as agências de rating, Fitch and Moody's, confirmaram os índices de IFS que atribuíram ao Grupo: respectivamente AA- e A2, numa perspectiva estável.
O retorno médio do capital tangível (RoATE[1] ) era de 9.6% no final dos primeiros nove meses do ano, mais 1.2 pontos em comparação com o nível observado no final de 2013.
4. Previsão
A previsão de recuperação económica para 2014 está confirmada, mesmo que seja mais lenta do que o expectável pelos mercados.
A Coface espera um crescimento mundial de 2.8%,i.e. 0.2 pontos mais do que em 2013. Neste cenário, a estratégia de crescimento orgânico rentável baseada em esforços inovadores de marketing e na implementação de processos de vendas mais eficientes, permitem ao Grupo confirmar os seus objectivos financeiros[2] para 2014.
- Crescimento do volume de negócios entre 1.5% - 2.5%,
- Um rácio combinado após resseguro abaixo dos 80%
- Crescimento médio de dois dígitos no actual resultado operacional durante três anos entre 2013 e 2016[3]
[1] Excluindo os custos de alteração da sede da Empresa (€7.8M) a 30 de Setembro de 2013
[2] Resultado operacional corrente incluindo encargos financeiros e excluindo os restantes itens.
[3] O resultado operacional corrente incluindo os encargos financeiros e excluindo os restantes itens bem como, o resultado líquido atribuível ao grupo são reafirmados pelos seguintes itens: custo de deslocação (€7.8M) e outsourcing de ganhos de capital (€27.5M) a 30 de Setembro de 2013, taxas de juros para a dívida híbrida (€7.8M) e custos de IPO – Oferta Pública Inicial (€7.4M) a 30 de Setembro de 2014.
[4] A alteração numa base comparável é calculada numa base de consolidação e taxas de câmbio constantes. O efeito do alcance está associado à cessação da actividade por conta do estado pelo SBCE subsidiário no Brasil durante o terceiro trimestre de 2014.
[5] Outsourcing de ganhos de capital do portfólio financeiro em 2013, seguido pela centralização da sua gestão (€27.5M)
[6] O RoATE - Return on Average Tangible Equity- corresponde ao rácio entre o resultado líquido (quota de grupo) e a média tangível de capital IFRS. A 30 de Setembro de 2014, o resultado líquido considerado no cálculo é anualizado e confirmado pelos custos de IPO (€7.4M).
[7] Objectivos financeiros baseados nas projecções macroeconómicas da Coface.
[8] Baseado no actual resultado operacional para 2013 confirmados pelos custos associados à mudança da sede e pelos ganhos de capital realizado pelos activos financeiros.
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