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2015/14/12
Publicações Económicas

Sector do retalho na Polónia – consumo privado apoia o desenvolvimento económico, mas permanecem alguns desafios

Sector do retalho na Polónia – consumo privado apoia o desenvolvimento económico, mas permanecem alguns desafios

O consumo privado foi a primeira força motriz

Apesar da turbulência actual na economia global e o abrandamento nos mercados emergentes, a região da Europa Central e de Leste está a ter um desempenho positivo. Entre este grupo de países, a economia da Polónia continua a demonstrar taxas de crescimento sólidas. As nossas previsões de crescimento na economia polaca, de 3,5% para 2015 e 3,4% para 2016, assumem uma contribuição fundamental para a procura no mercado interno, com o consumo doméstico como principal força motriz para o crescimento. Outros trimestres demonstraram uma dinâmica positiva nas vendas a retalho. Este facto deve-se à melhoria no mercado polaco, com a queda da taxa de desemprego e aumento de salários, em conjunto com o impacto positivo da deflação do poder de compra dos consumidores. Com estes factores, com o elevado nível de confiança por parte do consumidor nos últimos sete anos, o panorama é positivo para o sector do retalho. Não obstante, o aumento do nível de gastos permanece aquém do seu potencial, visto que as famílias atribuem os seus rendimentos à reconstrução, devido às dificuldades vividas nos anos anteriores.

 

As empresas de retalho foram capazes de aumentar o seu volume de negócios, graças à procura pela recuperação associada aos agregados familiares, enquanto as insolvências no retalho decresceram 33% nos primeiros três trimestres de 2015. Não obstante, os seus lucros mantiveram-se restritos devido a margens baixas, intensa concorrência e um ano e meio de período de deflação. Esta deflação tem sido beneficiadora para os agregados familiares, porém difícil para os retalhistas para gerarem crescimento em termos de volume de negócios que, em diversos casos, sofreram da reconstituição de acções anteriores (por exemplo, a preços mais elevados). Embora o ambiente macroeconómico beneficie o comércio interno, diversos desafios permanecem – com novos no horizonte. A concorrência intensa irá comandar a aquisições posteriores no sector. As entidades de grandes dimensões (na sua maioria empresas estrangeiras) irão tornar-se ainda maiores e mais diversificadas em novas áreas de retalho e formatos.

Além disso, um novo imposto será introduzido, destinado a retalhistas maiores. As novas medidas relacionadas com o novo imposto afectarão muitas entidades de retalho, tanto estrangeiras como internas, que são susceptíveis de transferir uma maior parte dos encargos para os consumidores. Os maiores retalhistas são aparentemente os mais atractivos, já que conseguem oferecer aos seus consumidores preços mais baixos que as cadeias pequenas.

 

Este panorama centra-se ao nível da procura no ambiente macroeconómico (que está fortemente determinado pelo desempenho do negócio, do sector do retalho), assim como em supermercados, visto que constituem o grande pilar do sector do retalho polaco (83% de acordo com o total de facturação do sector). Os supermercados serão os mais afectados pela entrada do novo imposto.

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  •  O consumo privado tornou-se a principal força motriz para a economia
  •  Mix de factores que geram apoio
  •  O sector do retalho polaco – atractivo mas já lotado
  •  O sector vai continuar a crescer, mas novos riscos estão no horizonte
  •  Conclusão
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