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2015/22/07
Publicações Económicas

O sector automóvel na Europa Central e de Leste

O sector automóvel na Europa Central e de Leste

O sector automóvel tem um papel importante na actividade economia da Europa Central e de Leste (ECL). Em parte graças aos custos laborais atractivos,à mão-de-obra qualificada e à proximidade geográfica dos mercado da Europa Ocidental, incentivos fiscais e a estabilização do ambiente laboral, os países da ECL tornaram-se destinos atractivos para investimento para os fabricantes globais de automóveis.

 

 

O sector automóvel contribui para o crescimento económico da ECL e tem uma fatia considerável na economia da região. Relativamente ao emprego no sector, oferece 850.000 postos de trabalho – uma quota de 2.5% do emprego total. Este Panorama concentra-se apenas na fabricação de automóveis na ECL onde grandes volumes de automóveis são produzidos: República Checa, Hungria, Polónia, Eslováquia e Eslovénia. Existem, no total, 33 fábricas de automóveis nestes países, motores de fabricação, carros pessoais, veículos comerciais e autocarros. A região da ECL tem conseguido atrair IED graças não apenas aos custos laborais atractivos e proximidade geográfica à Europa Ocidental, mas também à sua força de trabalho instruída e ao clima negócios para investidores. Apesar desta afluência de Investimento Directo Estrangeiro (IDE), apenas dois países da ECL se destacam na lista “Os 20 maiores fabricantes de automóveis”. Se no ano transacto o total da fabricação automóvel a partir dos 6 países abrangidos pela nossa análise (República Checa, Hungria, Polónia, Roma, Eslováquia e Eslovénia) foram combinados, em conjunto, fabricam o mesmo que a Índia, o 6º maior fabricante automóvel do mundo.

 

Apesar da deteriorização económica observada em diversas economias emergentes, o sector automóvel na região ECL tem gerado uma evolução de vendas bastante dinâmica. Isto reflecte a melhoria de perspectivas do sector de mercado externo, na zona euro, onde uma parte significativa da produção automóvel da ECL é enviada. Desde 1990, a região ECL tem beneficiado dos IED nas suas fábricas de automóveis no mercado interno. Algumas destas plantas tornaram-se locais de fabricoe montagem de marcas estrangeiras. A checa Skoda e a romena Dacia, têm sido capazes de sobreviver no mercado competitivo global.

Embora o facto que o volume de produção de automóveis ter aumentado serem confirmadas por dados concretos, o sector automóvel não está isento de riscos. Esta enorme dependência das exportações é positiva durante o período de procura em expansão, mas pode ser negativo aquando a deteriorização dos mercados.

Ainda que a recuperação do consumo privado na economia da ECL contribua para os viciantes mercados externos estarem fora de perigo, mantém-se como factor crucial dado que a participação predominante da produção automóvel é enviada para fora.

Apesar da melhoria de perspectivas económicas, os consumidores continuam muito cautelosos nas suas decisões de compra e descontos consideráveis são importantes critérios no seu processo de selecção. Por outro lado, o aumento de matrículas automóveis não é apenas resultado de uma maior procura por veículos, mas também devido a auto-registos por fabricantes e revendedores de automóveis. Com estes últimos desenvolvimentos e perspectivas nacionais a melhorar, estará a ECL ainda dependente da procura externa?

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