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2018/12/03
Institucionais

Resultados do ano 2017: Coface duplica resultado líquido para €83,2M, e activa a optimização de capital prevista no seu plano Fit to Win

Resultados do ano 2017: Coface duplica resultado líquido para €83,2M,  e activa a optimização de capital prevista no seu plano Fit to Win
  • Volume de negócios: €1 354,9M, um aumento de 0,3% a taxas de câmbio constantes[1]

-        O quarto trimestre de 2017 teve um aumento de 2,3% numa base comparável[2]

-        Crescimento anual de 2,8% em mercados maduros, mantendo-se inalterada a tendência nos mercados emergentes

-        Aumento da taxa de retenção de clientes num contexto em que os preços ainda estão sob pressão

  • Rácio de sinistralidade líquida 51,4%, melhorou 14.1 pts; rácio combinado líquido anual situa-se em 86,6%

-        O rácio de sinistralidade liquida melhorou novamente para 41,8% no 4º trimestre de 2017, principalmente graças à tendência favorável na Ásia e na América do Norte

-        Mercados maduros: tendência positiva apesar de alguns sinistros consideráveis

-        Rácio de custo líquido estável nos 35,2% (35,1% em 2016, num perímetro constante 1)

  • Resultado Líquido (part. grupo): €83,2M, dos quais €28,2M no quarto trimestre de 2017
  • A economia de custos financiou os investimentos financeiros realizados no âmbito do planoFit to Win :

-        Economia de custos alcançada: €19M, acima do previsto, confirmado o objectivo de poupança de €30M para 2018.

-        Aumento do investimento, gestão dos riscos e solvência, e na transformação do grupo.

  • Aumento do Rácio de solvência de 16 pts para 166%[3] ;
  • O Grupo activou o programa de gestão de capitais previsto no plano Fit to Win :

-        Dividendo proposto: 0,34 € por acção[4] (i.e. c.64% do lucro por acção)

-        Lançamento de uma recompra de acções por um montante total de €30M, o que elevará a taxa de distribuição de resultados de 2017 para quase 100%.

Excepto quando indicado, as alterações são expressas em relação aos resultados a 31 de Dezembro de 2016

 

Xavier Durand, CEO da Coface, afirmou:

«Os resultados da Coface em 2017 mostram uma grande melhoria: num contexto económico favorável, as acções realizadas no âmbito do plano Fit to Win, permitiu-nos reduzir o índice de sinistralidade durante 5 trimestres consecutivos. Terminámos o ano com um rendimento líquido que duplicou para €83,2M e com uma solvência reforçada. Estamos em linha com a nossa política de gestão de capital, permitindo-nos lançar uma operação de recompra de acções por um montante total de €30 milhões, para além do adicional dividendo proposto de 0,34€ por acção.

Neste contexto, a Coface está bem posicionada para continuar a sua transição para um modelo de criação de valor a longo prazo, enquanto investe na aceleração da sua transformação, tendo como principal prioridade proporcionar um serviço de qualidade ao cliente.

 

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Volume de Negócios

 

Em 2017, o volume de negócios consolidado da Coface foi de €1 354,9M, um aumento de 0,3%, a taxa de câmbio constante, comparado com 2016. Estes valores foram ajustados com a transferência da actividade de gestão das garantias públicas, efectiva desde o final de 2016.

A recuperação da actividade foi particularmente marcada no quarto trimestre de 2017: as receitas num perímetro e taxas de câmbio constante[1], aumentaram cerca de 2,3%, impulsionadas pelo crescimento dos volumes de negócios segurados. No entanto, a melhoria do contexto económico, continua a pressionar as taxas de prémio.

O volume de negócios em outras actividades (factoring e serviços) aumentou 2,4% em 2017, relativamente a 20166.

O volume dos prémios beneficiou do crescimento da actividade dos nossos clientes, aumentando 4,9% em 2017 (0,6% em 2016), e a nossa taxa de retenção dos clientes atingiu 89,7% em comparação com os 88% em 2016. A evolução dos preços permanece negativa, a -1,5%, embora mais favorável do que em anos anteriores

A nova produção atingiu os €129M, uma redução de €9M face a 2016, em resultado de um endurecimento das medidas de contratação comercial nos mercados emergentes e da estabilização da nova produção nos mercados maduros.

Na Europa Ocidental, o volume de negócios cresceu cerca de 2,3% num perímetro constante, em linha com a actividade dos clientes e o crescente dinamismo das linhas de negócio de Single Risk e Caução.

Na Europa do Norte, o volume de negócios diminuiu 1,1% relativamente a 2016, como resultado dos baixos níveis de produção de novo negócio.

Na Europa Central e Oriental, o volume de negócio cresceu 5,3%, e 3,7%, a taxas de câmbio constantes. Todos os países da região contribuíram para este resultado, que foi particularmente forte no quarto trimestre.

No Mediterrâneo e em África, impulsionado pela Itália e por Espanha, o volume de negócios cresceu 4,9% e 5,4% a taxas de câmbio constantes, devido ao bom desempenho comercial e à dinâmica da actividade dos nossos clientes.

Na América do Norte, o volume de negócio diminuiu cerca de 10,5%, e 8,9%, a taxas de câmbio constantes, uma vez que não se repetiu a emissão de contratos significativos, como em 2016. O Grupo também se mobilizou, no sentido de encerrar contratos não rentáveis no Canadá.

O crescimento dos mercados emergentes continua a ser influenciado pelos planos de redução de risco; o volume de negócios na América Latina e na Ásia Pacífico diminuiu em 2,6% (-1,6% taxas de câmbio constantes) e 11,7% (-10% taxa de câmbio constantes), respectivamente.

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Resultados

 

Rácio combinado

 

O rácio combinado líquido de resseguro foi de 86,6% em 2017 (14 pontos menos que em 2016[1]) e 76,4% no quarto trimestre de 2017.

(i)     Rácio de Sinistralidade

O rácio de sinistralidade líquido melhorou durante 2017. No 4º trimestre 2017, um pequeno número de casos foram objecto de uma cobertura de resseguro facultativo que teve um impacto neste indicador de 9.7 pontos. Actualizado pelo efeito desse impacto, o  rácio de sinistralidade líquido para o quarto trimestre de 2017 foi de 40,6%. Uma vez que a taxa de cessão associada nesses casos era elevada, o seu impacto sobre o rácio de sinistralidade líquido foi  limitado.

O rácio de sinistralidade liquido de resseguro, de 51,4% em 2017, é inferior 14.1 pontos face ao ano anterior. Manteve-se em 41,8% no quarto trimestre de 2017, um nível muito bom apesar de algumas situações de dimensão. O contexto económico geral é mais favorável, o que se traduz numa diminuição do custo médio por sinistro e uma melhoria na taxa de recuperação sobre os sinistros de anos anteriores.

(ii)    Rácio de custo

A Coface continua a implementar o seu programa de eficiência operacional. A poupança alcançada em 2017 totalizou €19M, acima do previsto. Estas poupanças mais do que compensaram os €16M de investimentos efectuados durante o ano. Os custos internos evoluíram como resultado, principalmente, da inflação e uma carga fiscal não recorrente (na Itália) de €6M, registada no segundo trimestre de 2017.

O rácio custos de resseguro do Grupo foi de 35,2% em 2017, estável quando comparado com 2016 (35,1% no perímetro constante7).

 

Resultado Financeiro

 

O resultado financeiro líquido foi de €55,3M em 2017, dos quais €10M em ganhos de capital líquido.

 

Num contexto económico que continua a ser caracterizado por taxas de inflação historicamente baixas, a Coface conseguiu manter com sucesso o rendimento da sua carteira actual (ou seja, excluindo ganhos de capital) num nível estável de €39,9M em 2017 (€40M em 2016). O resultado contabilístico, excluindo ganhos de capital, foi de 1,5% em 2017, uma ligeira redução comparado com o ano anterior (1,6%).

 

Resultado Operacional e Resultado Líquido

 

O resultado operacional foi de €154,4M em 2017, teve um aumento de 74,9% em relação ao ano anterior (€88,3M em 2016)[2]. Esta melhoria deve-se principalmente a uma menor taxa de sinistralidade.

A taxa de imposto efectiva teve uma ligeira redução para 41% em comparação com os 50% em 2016, graças à melhoria dos resultados nos mercados emergentes. Esta taxa inclui uma taxa de imposto não recorrente de €12M  registada no quarto trimestre de 2017, na sequência da liquidação da auditoria fiscal em França, e um rendimento contabilizado pela devolução do imposto sobre os dividendos em França.

O rendimento líquido global (participação do Grupo) ascendeu os €83,2M em 2017, dos quais €28,2M no quarto trimestre de 2017.

 

Um dividendo de €0,34 por acção[3] será proposto para o ano fiscal de 2017, correspondendo a uma taxa de distribuição de 64% no lucro por acção (€0,53 por acção).

 

Solidez financeira e distribuição

 

A 31 de Dezembro de 2017, os capitais próprios (participação do grupo) aumentou em €47,4M (ou +2,7%) para atingir €1 802,6M (1 755,2 M€ a 31 de Dezembro 2016). Este aumento deveu-se principalmente ao resultado líquido positivo de €82,3M, menos a distribuição dos accionistas de €20,4M para o exercício fiscal de 2016 e variação pela conversão cambial.

O rendimento do capital tangível médio (RoATE) em Dezembro de 2017 foi de 5,3%, devido principalmente ao  aumento da evolução do resultado técnico.

Calculado com base na fórmula-padrão em vigor, no âmbito de Solvência II, o rácio de solvabilidade estimado da Coface situa-se em 166%[4].

Este nível está ligeiramente acima do objectivo do Grupo. Em consonância com a política de gestão de capitais, a Coface utilizou a optimização da gestão de capital previsto no seu planoFit to Win, lançando a recompra de acções por um montante total de € 30M. As acções adquiridas neste contexto serão anuladas. Consequentemente, a taxa de distribuição dos resultados para os accionistas, sujeita à plena execução da operação de recompra de acções, alcançará 100% do resultado de 2017.

 

 

Perspectivas de futuro

 

Em 2018, o contexto económico no qual a Coface opera deverá manter-se favorável, com uma previsão de crescimento do PIB global de 3,2% (estimativa da Coface). Neste contexto, o Grupo espera que a tendência favorável observada em 2017 se mantenha em 2018, especialmente no primeiro semestre do ano. Esta situação encoraja a concorrência a nível dos preços, tornando necessário melhorar a qualidade do serviço ao cliente, sendo este um factor de diferenciação fundamental.

 

A Coface continuará a implementação do planoFit to Wincom a mesma determinação que em 2017. A modernização da cultura do Grupo e o envolvimento das suas equipas nos novos valores adoptados pelo seu plano estratégico (orientação para o cliente, experiência, colaboração, coragem e responsabilidade) serão essenciais para o sucesso do plano.

 

O Grupo já conseguiu uma economia de custos de € 19 milhões, acima do previsto e mantém o objectivo de economizar 30 milhões de euros em 2018. O Grupo pretende investir 19 milhões de euros na criação de valor de longo prazo: iniciativas para impulsionar a actividade comercial e melhorar o atendimento ao cliente, transformação digital e o relançamento de projectos com o objectivo de desenvolver um modelo interno próprio para calcular  o nível de solvência requerido.

 

O Grupo mantém o seu objectivo de conseguir um rácio combinado líquido de 83% ao longo do ciclo.

 

CALENDÁRIO FINANCEIRO 2018

 

  • 24 Abril de 2018, Após o fecho do mercado: Publicação dos resultados do 1º Trimestre de 2018
  • 16 de Maio de 2018: Reunião Geral Anual de Accionistas
  • 26 de Julho de 2018, antes da abertura dos mercados: Publicação dos resultados do 1º Semestre de 2018
  • 24 de Outubro de 2018, Após o fecho do mercado: Publicação dos resultados dos 9 meses de 2018     

INFORMAÇÃO FINANCEIRA

 

Este comunicado de imprensa, toda a informação regulatória da COFACE SA, pode ser consultada na página web do grupo: http://www.coface.com/Investors

 

Para informações regulamentadas, sobre medidas alternativas de desempenho (APM),

Consulte o nosso relatório financeiro intercalar para o 1º semestre de 2017 e o nosso documento de registo.

 

 

[1] Perímetro constante = excluindo a actividade de gestão das garantias públicas (€53,4M de receita e 27,3M€ de despesa em 2016; €0,6M de volume de negócios residual em 2017). A Coface cedeu esta actividade a 1 de Janeiro de 2017; os valores impactados por esta actividade foram reformulados para serem comparáveis.

[2] Base comparável = perímetro e taxa câmbio constantes

[3] Este rácio de solvência estimado constitui um cálculo preliminar realizado com base na interpretação da Coface sobre os regulamentos de Solvência II. O resultado do cálculo definitivo pode ser diferente do cálculo preliminar. O rácio de solvabilidade estimado não está auditado.

[4] A proposta de distribuição de €0,34 por acção está sujeita à aprovação da Assembleia Geral de accionistas a realizar-se em 16 Maio de 2018.

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Contacto


Para mais informações:

Cláudia MOUSINHO
Tel. (+351) 211 545 408
Mail claudia.mousinho@coface.com 

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