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2017/06/10
Risco País e Estudos Económicos

A Coface anuncia as TOP 500 Maiores Empresas da Europa Central e de Leste

A Coface anuncia as TOP 500 Maiores Empresas da Europa Central e de Leste

O sector Automóvel e de Transportes é o líder regional. 

Petróleo e Gás continuam em queda, perdendo pela primeira vez a posição de liderança.

 

  • 2016 Foi um ano inconsistente para a Europa Central e de Leste. O mercado laboral esteve em alta, enquanto o volume de negócios e o lucro líquido das maiores empresas decresceu em -0,6% e -3,1%
  • As Top 500 empresas da Europa Central e de Leste aumentaram a sua força de trabalho em 2016. As taxas de desemprego locais decresceram.
  • A Polónia (+3,3% no volume de negócios) permanece como a economia dominante, seguida pela Hungria (-11,5%) e pela República Checa (-2,2%)
  • Sectores: Industria Automóvel a crescer (+8,6% em volume de negócio), Petróleo e Gás em queda (-5,6%)

 

As Top 500 Maiores Empresas da Europa Central e de Leste geraram em 2016 um volume de negócios de 580 mil milhões de Euros. As principais empresas registaram decréscimos no volume de negócios e nos lucros líquidos, mas aumentaram significativamente a sua força de trabalho. O sector Automóvel ultrapassou o do Petróleo e do Gás, tornando-se pela primeira vez o mais importante na região. Estes são os pontos-chave do nono estudo anual da Coface sobre as Top 500 Maiores Empresas da Europa Central e de Leste, no qual são analisadas as 500 empresas com maior protagonismo na economia e no desenvolvimento da região.  

 

Após atingir os 3,5%, o seu ponto máximo em 2015 e o mais alto pós-crise, o crescimento médio da Europa Central e de Leste desceu para os 2,9% em 2016. As economias beneficiaram de uma situação favorável no mercado de trabalho, com um aumento nos salários e uma queda das taxas de desemprego.“A melhoria no ambiente macroeconómico teve um efeito positivo nos negócios, com o número de insolvências a descer em cerca de 6% em 2016 e 14% em 2015”,explica Katarzyna Kompowska, CEO da Coface para a Europa Central e de Leste.“Acresce que os mercados de trabalho mantiveram a sua tendência de melhoria, o que se traduziu nas taxas de desemprego mais baixas alguma vez registadas nestes países, principalmente na República Checa - com uma taxa de apenas4,0%. O aumento dos ordenados e a baixa inflação, em combinação com o ressurgimento de uma tendência positiva nos consumidores, tornou o consumo privado das famílias o principal motor da expansão económica a que estamos a assistir, cujos efeitos positivos podem ser sentidos em diversos sectores da Europa Central e de Leste”.   

 

 

 
As Top 500 maiores empresas: declínio no crescimento, mas aumento da força de trabalho

 

As Top 500 geraram 580 mil milhões de Euros em 2016, um ligeiro decréscimo de ‑0,6% em relação aos valores obtidos no ano anterior. Em relação a lucros líquidos, o decréscimo foi um pouco mais acentuado, com uma queda de -3,1%, colocando assim os lucros na casa dos 26,3 mil milhões. Em contrapartida, o número de pessoas empregadas aumentou. As Top 500 maiores empresas da Europa Central e de Leste, empregaram 4,5% do total do mercado de trabalho da região em 2016, reforçando assim a sua força de trabalho de forma significativa em +3,9%, ou seja, por cerca de 2.24 milhões de pessoas. Estes desenvolvimentos reflectiram-se no declínio das taxas de desemprego da região. O desemprego decresceu por mais de 10% em dez dos países, especialmente na Hungria (onde decresceu -25,0%, ficando nos 5,1%) e na República Checa (decréscimo de -21,6%, estabelecendo-se nos 4,0%). O desemprego na maioria dos países da Europa Central e de Leste é neste momento mais baixo do que na Europa Ocidental. A única nota discordante provém da Estónia, onde a taxa de desemprego cresceu +9,7% atingindo os 6,8%.

 

 

Um panorama sectorial diversificado : Industria Automóvel em crescimento, Petróleo e Gás em queda.

 

A análise sectorial mostrou evoluções no mercado. As indústrias tradicionais foram destronadas por novas indústrias em ascensão. Apesar do decréscimo geral no volume de negócios (-0,6%), nove dos 13 sectores analisados aumentaram o seu volume negócios, em comparação ao ano anterior. Este decréscimo no volume de negócios das 500 principais empresas, pode ser atribuído a quatro sectores : Petróleo e Gás (-5,4%), Energia (-7,3%), Engenharia mecânica e de precisão (-59,1%) e Metalúrgico (-6,4%). Em conjunto, as perdas registadas foram suficientemente grandes para ser impossível aos restantes sectores compensar esse decréscimo, mesmo tendo em conta a performance positiva dos restantes sectores.

 

O declínio do sector do Petróleo e Gás, que previamente dominava o ranking, é um fenómeno que tem vindo a ser observado nos últimos anos. Com 92 empresas (18,4%) a manterem-se no TOP 500, em comparação com as 111 empresas presentes no ranking das Top 500 em 2015 (22,2%), tendo o volume de negócios do sector sido afectado pela situação complicada do mercado global de mercadorias. Como resultado dessa situação, mais de 50% dessas 92 empresas listadas perderam terreno no ranking.

 

O sector Automóvel e dos Transportes tomou conta do primeiro lugar, com um volume de negócios de 128 mil milhões de Euros. O número de novos registos de automóveis de passageiros na UE aumentou em quase 7%. Este aumento na procura teve um impacto positivo nos fabricantes, muitos dos quais se encontram localizados na Europa Central e de Leste. Consequentemente, os produtores de peças sobressalentes e de veículos da região, aumentaram as suas capacidades de produção por forma a responderem à procura vinda da Europa Ocidental, o seu maior destino de exportação. Mais de 20% das empresas presentes no Top 500 maiores empresas da Europa Central e de Leste em 2016 pertenciam a este sector (102 empresas). Uma subida em relação aos 17% registados no ano anterior. As receitas subiram em +8,6% e os lucros líquidos +6,8%. Estes resultados positivos estão em directa correlação com o ambiente económico altamente favorável e com o incremento na procura.

 

 
Perspectivas positivas para a Europa Central e de Leste em 2017 e 2018

 

Após o abrandamento do ano passado, espera-se que as economias da Europa Central e de Leste retomem a sua tendência para o crescimento.“A Coface prevê que a média do PIB da zona da Europa Central e de Leste subirá para os 3,4% em 2017 e 3,3% em 2018. Em ambos os anos assistiremos a um crescimento estável do consumo privado, alicerçado no melhoramento gradual do mercado de trabalho. O mercado imobiliário já regista um aumento nos preços. Isto confirma a inversão das tendências deflacionárias registadas em várias economias nos últimos trimestres.”Afirma Grzegorz Sielewicz, Economista da Coface para a região da Europa Central e de Leste.

 

 

Estudo Top 500 Europa Central e de Leste

A Coface, líder mundial em seguro de crédito, apresenta o seu nono estudo anual sobre as 500 Maiores Empresas da Europa Central e de Leste: o Coface CEE Top 500. Além de classificar empresas por ordem de volume de negócios, o estudo analisa factos como o número de empregados, enquadramento empresarial, sectores e mercados. 

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Cláudia MOUSINHO
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